Viajar com crianças. A própria frase não evoca imagens de dias ensolarados à beira da praia ou sob o friozinho da montanha. Na minha cabeça, as viagens em família recordam as 16 horas que passávamos no carro até chegar ao destino. Mas, por incrível que pareça, foram momentos inesquecíveis. Então perguntei à minha mãe quais eram seus segredos para manter aquelas longas viagens de carro longe do estresse.

JOGOS

Assim que minha mãe disse isso, eu me lembrei. O jogo das placas! O jogo das cores! O jogo das imagens no céu! Nós jogávamos jogos intermináveis ​​nessas viagens de carro, alguns dos quais eram inventados pelos meus próprios pais.

DEIXE CADA CRIANÇA LEVAR UMA FORMA DE ENTRETENIMENTO

Eu passava a maior parte da viagem mergulhada em um livro. Para os meus irmãos, ela levava formas alternativas de entretenimento. Meus irmãos mais novos tinham quadros para desenhar. E havia diferentes áreas de interesse para onde recorrer.

DÊ PARA CADA CRIANÇA SEU PRÓPRIO ESPAÇO

Esta é uma parte das viagens em família que eu absolutamente me lembro. Era crucial que cada um de nós tivesse seu próprio espaço, mesmo que limitado. Esse cuidado particular com o espaço foi tão marcante que, no verão passado, alugamos uma van de 15 passageiros para ir ao Novo México, já que a lotação de oito pessoas em um carro de sete passageiros estava fora de cogitação. Sabe o que aquela van de 15 passageiros nos trouxe? Paz. Paz infinita e gloriosa.

CANTAR CANÇÕES DE FAMÍLIA

Inevitavelmente, porém, as tensões aumentam. Normalmente, cerca de algumas horas depois do início da viagem, alguém fica entediado ou simplesmente mal-humorado e começa a brigar. Nesses momentos, o dom da minha mãe para dissipar a tensão pela hilaridade brilhava. Ela entrava no meio da discussão com uma canção bem escolhida da catequese. E a música vencia.

REZAR EM VOZ ALTA

A primeira coisa que meu pai fazia quando entrávamos no carro era ligar a ignição, obviamente. Mas a segunda era sempre rezar em voz alta. Primeiro, ele agradecia a Deus pela oportunidade de tirar férias, depois pedia a bênção para uma viagem em segurança e com alegria.

Gradualmente, mais famílias começaram a se juntar a nós nessas viagens longas, e a oração do meu pai acabou se tornando uma espécie de bênção em grupo. Nós nos encontrávamos em um local central e todas as crianças e adultos saíam dos carros, ficavam em um grande círculo e meu pai nos guiava na mesma oração de sempre. Era um momento sagrado que dava uma espécie de santidade à nossa expedição, lembrando a todos nós (crianças e adultos) que Deus estava sempre conosco.